Tuesday, January 23, 2007

Amizade

Tanto já foi dito, e será ainda, sobre esta palavra…

Pois eu acho que tenho de dizer algo mais… algo que não sentia em relação a ela… uma nova dimensão de amizade.

Até agora, amigos eram aqueles que estavam sempre perto. Tal como diz o ditado, nos bons e maus momentos (felizmente mais bons do que maus, porque sou uma rapariga afortunada). Estavam sempre lá… nas longas noites que começavam a cantar e acabavam a balbuciar, nos dias a jogar setas e bilhar no Convívio, nas tardes a jogar cartas no bar do CP2… sei lá… sempre! Estavam sempre lá. É claro que havia amigos e amigos… Mas estavam todos lá… pertinho da Mu.

Agora, que estou longe de muitos daqueles que amo (sim… digo “amo” não de uma forma irreflectida mas sentida, porque o amor tem muitas formas) sinto a amizade de outra forma.

Estou em Braga, cidade que me acolheu quando quis estudar para me tornar aquilo que sempre quis, e que tenho a certeza que era o meu destino. Cidade que me deu o que tenho de melhor… os amigos que enchem o coração de felicidade e de tristeza. Tristeza porque estou longe. Cá fiquei… na cidade que nos juntou… na cidade que eles deixaram para seguir suas vidas e que, por vezes, ainda visitam para matar saudades sabe-se lá bem do quê.

Fiquei aqui. Lugar ingrato… lugar cheio de memórias a cada canto. Lugar que faz mal a quem tem saudade dos que ama. Sou uma “emigrante” dentro da mesma cidade… mas não fui eu que fui embora. Irónico, não?! Fiquei… e tenho saudades daqueles que estão a dezenas de quilómetros e daqueles que estão a milhares… e dos que ficaram na minha cidade do coração Guimarães (o berço). Tal como os familiares dos emigrantes que ficam à espera que voltem um dia para os ver… assim estou eu. Aqui quietinha… à espera... Matando a tão enobrecida saudade… por telefone, por e-mail, por sms e, agora, até pelo “sub mundo” dos Blogs :)

Faço aqui a minha homenagem àquela que me arrastou para este mundo, tão docemente como uma abelha que se aproxima da flor (perdoa-me a analogia ao insecto errado;)).

E ainda àqueles que, estando longe, continuam aqui tão perto… sempre.

Assim permaneço… à espera… que vocês me contem as vossas coisas nesta minha nova porta de entrada. Vocês… meus amigos!!! Sejam bem-vindos :)

Tuesday, January 16, 2007

O simples em mim... às vezes é complicado...


O simples em mim, dizem, é um sorriso aberto e sincero sem esperar nada em troca, para além de outro sorriso.
Eu concordo... e penso que os sorrisos são a minha fonte de inspiração para a vida... não só os meus mas também os dos outros.
Quando não vejo sorrisos à minha volta, sorrio para gerar sorrisos, que por sua vez gerarão mais sorrisos. Esses sorrisos irão, depois, gerar gargalhadas. Iguais às das crianças que riem sem precisarem de um motivo.
E nesta cadeia de sorrisos, risos e gargalhadas a felicidade preenche os corações de almas que nem eu própria conheço. Até chegar ao infinito... E será nesta cadeia que a felicidade reinará, ignorando o facto de estar num mundo tão cheio de lágrimas.
... E tudo o que foi preciso foi um simples sorriso...